Vírus cerebral incurável Nipah mata adolescente de 14 anos na Índia, gerando uma preocupação significativa em âmbito global. O adolescente de Kerala morreu apenas um dia após ser diagnosticado com a infecção mortal, destacando a rapidez e a gravidade da doença. A ministra da Saúde, Veena George, informou que pelo menos 60 pessoas que tiveram contato com o jovem foram isoladas e estão sendo monitoradas. 33295n
O vírus Nipah, identificado pela primeira vez em 1999 na Malásia, é um patógeno zoonótico transmitido por morcegos frugívoros. Além disso, a transmissão pode ocorrer através do consumo de alimentos contaminados ou contato direto com fluídos corporais de animais ou humanos infectados. O nome Nipah deriva da vila malaia onde o vírus foi isolado.
Os sintomas da infecção pelo vírus Nipah incluem dores de cabeça, dificuldade respiratória, tosse, febre e, em casos mais graves, inchaço cerebral. Em 2023, cerca de 10 pessoas morreram pelo vírus Nipah na Índia, de um total de 14 infectados, segundo o Instituto de Epidemiologia, Controle de Doenças e Pesquisa (IEDCR). A taxa de letalidade varia entre 40% e 75%, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Atualmente, não existem tratamentos ou vacinas específicos para o vírus Nipah. A prevenção baseia-se em evitar o consumo de alimentos contaminados e o contato com fluídos corporais de animais ou pessoas infectadas. O caso recente na Índia e a morte de um homem em Bangladesh após beber suco de tâmaras contaminado destacam a necessidade urgente de desenvolvimento de medidas preventivas e terapêuticas.
As autoridades de saúde em Kerala estão adotando medidas rigorosas para conter a disseminação do vírus. O uso de máscaras em locais públicos foi recomendado, e todas as pessoas que tiveram contato com o adolescente foram isoladas e testadas. Estas ações são essenciais para prevenir surtos maiores e proteger a população.
O surto atual, onde um vírus cerebral incurável Nipah que matou mais um adolescente de na Índia, é um alerta para a comunidade global sobre a importância de vigilância e resposta rápida a doenças infecciosas emergentes. Investir em pesquisa e desenvolvimento de vacinas e tratamentos eficazes é crucial para evitar futuras tragédias e controlar a propagação de patógenos com potencial epidêmico.
