Notícias do Tocantins - Uma tentativa de feminicídio chocou os moradores de Caseara, no oeste do Tocantins, no último sábado (22). A vítima, Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, foi brutalmente agredida pelo ex-namorado, o ex-vice-prefeito da cidade, Gilman Rodrigues da Silva. Ele se apresentou à Polícia Civil na terça-feira (25), mas foi liberado por não configurar mais flagrante. 63g54
VÍTIMA EM ESTADO GRAVE
Delvânia foi encontrada ferida após pedir ajuda por um aplicativo de mensagens. Socorrida por policiais militares, ela foi levada inicialmente a um hospital da cidade e, devido à gravidade dos ferimentos, transferida para o Hospital Geral de Palmas (HGP), onde permanece internada.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que a paciente recebe atendimento multiprofissional.
RELATO DE AGRESSÕES
Segundo familiares, Delvânia chegou a compartilhar já ter sido vítima de violência doméstica. Eles afirmaram que só souberam do ocorrido após a transferência da vítima para o HGP. “Foi terrível, e a gente se sente impotente”, desabafou uma irmã da vítima.
INVESTIGAÇÃO
O caso foi registrado na Central de Atendimento à Mulher 24h, em Palmas, no domingo (23). O Instituto Médico Legal (IML) coletou provas, e a Delegacia Regional de Paraíso foi acionada. A 54ª Delegacia de Caseara instaurou inquérito e ouviu testemunhas.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que não houve flagrante no momento da prisão, já que o crime só foi comunicado à polícia no dia seguinte.
A pasta informou que o delegado plantonista requisitou que o Instituto Médico Legal de Palmas fosse até o HGP realizar os exames pertinentes à vítima, acionou a Delegacia Regional de Paraíso e encaminhou o registro da ocorrência.
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Na manhã da última segunda-feira (24), a 54ª Delegacia de Polícia de Caseara instaurou o inquérito policial e ouviu testemunhas. O suspeito se apresentou na terça-feira (25), na Delegacia de Caseara, onde foi ouvido e, por não configurar mais flagrante, foi liberado.
Já o Ministério Público informou que aguarda a manifestação oficial da Polícia Civil para se manifestar.
SECRETARIA DA MULHER COBRA PUNIÇÃO
Em nota, a Secretaria Estadual da Mulher disse que segue acompanhando o caso “com atenção e preocupação”. A pasta repudiou a agressão e exigiu apuração rigorosa. “A violência contra a mulher exige resposta firme e imediata”, destacou, reforçando o compromisso com a proteção feminina e a aplicação da Lei Maria da Penha.
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