Notícias do Tocantins - O Índice de Progresso Social (IPS), realizado pelo Instituto Imazon, listou as cidades brasileiras com a melhor e a pior qualidade de vida em 2025. 264u3f
O levantamento mede o desempenho social e ambiental de todos os 5.570 municípios brasileiros, ou seja, não mede a quantidade de infraestrutura ou recurso investido em um município, mas se essa infraestrutura ou esse recurso está trazendo resultados para as pessoas.
A metodologia é composta por 57 indicadores sociais e ambientais oriundos de fontes públicas, os quais foram agregados em um índice geral com nota de 0 a 100. Por sua vez, esse índice geral está dividido em três dimensões do progresso social (Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades), com 12 componentes (Nutrição e Cuidados Médicos Básicos, Água e Saneamento, Moradia, Segurança Pessoal, o ao Conhecimento Básico, o à Informação e Comunicação, Saúde e Bem-estar, Qualidade do Meio Ambiente, Direitos Individuais, Liberdades Individuais e de Escolha, Inclusão Social e o à Educação Superior).
No ranking dos municípios com até 5 mil habitantes (1.288 em todo o país), três cidades do Tocantins aparecem entre as 10 piores em qualidade de vida: Recursolândia, Itapiratins e Rio Sono.
Com 3.471 habitantes, Recursolândia teve o 2º pior desempenho do Brasil, com 45,56 pontos, atrás apenas da cidade paraense de Bannach. Já a cidade de Itapiratins [3.679 moradores] aparece na 7ª pior colocação do país com 48,14 pontos, e Rio Sono [4.798 pessoas], está em 9º lugar com 48,26 pontos. Por outro lado, o Tocantins tem a melhor qualidade de vida da região Norte do Brasil.
Veja o estudo completo no site do instituto.
IPS
O IPS é realizado considerando dados das cidades, estados e do país em três dimensões: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades. Cada uma das dimensões é subdividida em 12 categorias que, por sua vez, levam em conta diversos indicadores.
Ao total, são 57 indicadores que possibilitam mensurar a qualidade de vida da população de forma multidimensional, levando em conta informações como nutrição e cuidados médicos básicos, água e saneamento, moradia, segurança pessoal, o à informação e comunicação, o à educação superior e qualidade do meio ambiente.
Os indicadores usam como base fontes oficiais e de institutos de pesquisa, como os ministérios da Saúde e da Cidadania, o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mapbiomas, Anatel, CadÚnico, entre outras.
Realizado pelo Imazon em parceria com a Fundación Avina, Amazônia 2030, Anattá Pesquisa e Desenvolvimento, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative, o Índice de Progresso Social (IPS) é uma ferramenta que mede o desempenho social e ambiental de territórios em todas as geografias (países, estados, municípios e até comunidades). O IPS surge para complementar medidas de desenvolvimento, pois apenas o crescimento econômico, sem progresso social, pode resultar em degradação ambiental, aumento da desigualdade e conflitos sociais.