Notícias do Tocantins - Três entidades sindicais protocolaram nesta quarta-feira, 13 de novembro, em todos os gabinetes da Assembleia Legislativa do Tocantins e no Palácio Araguaia, ofício em que é solicitada a alteração dos valores indenizatórios de plantões extraordinários para os cargos de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional nas Unidades Hospitalares e na Hemorrede da Secretaria da Saúde do Estado do Tocantins, propostos na medida provisória nº 22, de 21 de Outubro de 2024. 275ej
O descontentamento das entidades é que foi proposto um reajuste de apenas 3,09%, equivalente a R$ 12,00 para a categoria, enquanto que para outras categorias da saúde o reajuste proposto chega a 29,81%.
O ofício é assinado pela Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Fesserto), o Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais (Sinfito), e o Conselho Regional de Fisioterapia do Tocantins (Crefito 12).
Os protocolos dos ofícios dirigidos ao governador Wanderlei Barbosa e aos deputados foram feitos pelo presidente da Fesserto, Carlão, o presidente do Sinfito, Rafael Couto e o representante do Crefito 12, Sandro Adrian. Na Aleto, o deputado Wiston Gomes recebeu o representantes sindicais e manifestou apoio à causa.
O presidente do Sinfito, Raphael Couto, destacou que a disparidade fica ainda mais latente porque o valor indenizatório está congelado após 15 anos congelados, o reajuste foi de apenas 12 reais, “sendo estipulado em R$ 200,00, R$ 400,00 e R$ 800,00 para 6h, 12 hs e 24hs respectivamente”.
“Queremos e merecemos os mesmos valores indenizatórios pelos plantões extraordinários que foram propostos para outras categorias da saúde de nível superior”, destaca o Conselheiro do Crefito-12 Sandro Adrian. O presidente da Fesserto, Carlos Augusto Melo (Carlão), argumenta ainda, que “o impacto financeiro de tal equiparação seria irrisório, já que os plantões extras destes profissionais são de menos de 2% dos valores pagos de forma geral na Saúde”.