O Relógio do Juízo Final é um símbolo criado em 1947 pelo Boletim dos Cientistas Atômicos para representar a proximidade da humanidade de uma catástrofe global. Em 2025, o relógio foi ajustado para 89 segundos antes da meia-noite, o mais próximo da destruição total desde sua criação. Este ajuste reflete as crescentes ameaças nucleares, mudanças climáticas e o avanço de tecnologias emergentes como a inteligência artificial. 21446z
É basicamente uma metáfora visual que indica o quão perto a humanidade está de causar sua própria aniquilação. Ele foi desenvolvido por cientistas que trabalharam no Projeto Manhattan, que criou as primeiras armas nucleares. O relógio é ajustado anualmente pelo Conselho de Ciência e Segurança do Boletim, com base em fatores como tensões geopolíticas, avanços tecnológicos e mudanças climáticas.
Desde sua criação, o Relógio do Juízo Final ou por vários ajustes significativos:
1947: inicialmente ajustado para sete minutos para a meia-noite.
1953: ajustado para dois minutos para a meia-noite devido aos testes de armas termonucleares pelos EUA e pela União Soviética.
1991: afastado para 17 minutos para a meia-noite após o fim da Guerra Fria e a do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START).
2020: ajustado para 100 segundos para a meia-noite, refletindo múltiplas ameaças, incluindo a pandemia de COVID-19.
2025: ajustado para 89 segundos para a meia-noite, o mais próximo da meia-noite que já esteve.
Em 2025, o Relógio do Juízo Final foi ajustado para 89 segundos para a meia-noite devido a uma combinação de fatores alarmantes:
Ameaças nucleares: a invasão da Ucrânia pela Rússia e as tensões nucleares resultantes.
Mudanças climáticas: o aumento das temperaturas globais e a frequência de eventos climáticos extremos.
Tecnologias emergentes: o uso potencial de inteligência artificial em conflitos militares e a desinformação.
Os cientistas do Boletim dos Cientistas Atômicos alertam que a humanidade está em um ponto crítico. Eles pedem aos líderes mundiais que tomem medidas urgentes para reverter a tendência. Isso inclui a redução de arsenais nucleares, ações climáticas mais agressivas e a regulação de tecnologias emergentes.