Vereador pastor Manoel Bonfim cobra apuração sobre possíveis irregularidades na educação / Foto: Divulgação
Notícias de Palmas - Repercutiu na Câmara de Vereadores de Palmas uma postagem da atual secretária municipal de Educação, Débora Guedes, revelando supostas irregularidades e desvios de recursos da pasta durante a gestão anterior, da ex-prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB). 6k1t1m
As denúncias incluem a manutenção de contratos ilegais nas escolas municipais e o desvio de verbas federais destinadas à construção de Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs). Além disso, a secretária revelou que a rede municipal funcionou durante o ano de 2024 com um déficit de mais de 600 servidores na educação, situação que já foi normalizada em 2025.
Na sessão desta quarta-feira (2/4), o vereador Pastor Manoel Bonfim (Podemos) cobrou apuração rigorosa das denúncias. Ele enfatizou que a transparência e a integridade na gestão dos recursos públicos são fundamentais para garantir uma educação de qualidade no município. "Não podemos permitir que práticas irregulares prejudiquem o futuro das nossas crianças e jovens", afirmou.
DENÚNCIA VIA REDES SOCIAIS
Débora Guedes revelou, em suas redes sociais, que teria sido alvo de pressões para aceitar contratos irregulares e que identificou desvios de recursos destinados à educação. As acusações citam também um suposto "pequeno grupo" que estaria trabalhando para paralisar as atividades educacionais na cidade.
“Estou em Brasília garantindo recursos para a construção emergencial do nosso Centro de Educação Inclusiva. Os avanços são gigantescos e logo colheremos os frutos para o Atendimento Educacional Especializado que nossas famílias merecem. Daqui recebo notícias de um pequeno grupo que insiste em tentar paralisar nossa Educação. Tenho me mantido calada, sofrendo inúmeros ataques. Só posso garantir que provas não mentem, recebemos uma gestão com contratos ilegais (MEIs) nas escolas, com utilização de recursos federais destinados à construção de CEMEIs, os quais foram desviados. E pasmem, em 2024 a Educação funcionou até dezembro com uma carência de mais de 600 servidores, número este que não é mais a realidade da SEMED hoje. Diante de tudo isso, nunca houve disposição para qualquer tipo de paralisação. O que será que os cegavam? Somente agora estão vendo as carências? Estamos trabalhando muito para avançar, tenham certeza disso”, escreveu a secretária Débora.
AMEAÇAS
O vereador Manoel Bomfim também expressou preocupação com as ameaças que a secretária Débora Guedes vem sofrendo após as denúncias, incluindo tentativas de um pequeno grupo de paralisar a educação no município para desestabilizar a gestão atual. Ele ressaltou que tais atitudes são inaceitáveis e que é necessário um ambiente seguro e colaborativo para que a educação em Palmas continue avançando.
O vereador concluiu seu discurso reafirmando seu compromisso em acompanhar de perto as investigações e em defender a integridade no uso dos recursos públicos. "Estamos vigilantes e atuantes para que todas as irregularidades sejam esclarecidas e os responsáveis, devidamente responsabilizados", concluiu.
O Portal AF Notícias procurou a Secretaria da Educação, a Prefeitura de Palmas e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet) para comentarem as denúncias.
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