Notícias do Tocantins – O aposentado Rafael de Oliveira, de 62 anos, foi morto com golpes de madeira na madrugada desta sexta-feira (30/11), na Feira Coberta em Ananás, no norte do Estado. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Um empresário é o principal suspeito do crime. wj4g
Segundo informações apuradas, o homicídio aconteceu depois que a vítima ateou fogo em tapetes de uma panificadora usando combustível (óleo diesel). Rafael de Oliveira sofria de problemas psicológicos decorrentes de depressão.
A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência durante a madrugada, por volta das 2h30, na Rua José de Alencar, no setor 4 Bocas. No local, os comunicantes da ocorrência relataram que o homem ainda teria tentado incendiar uma residência e depois ateou fogo no próprio corpo e saiu andando pela rua em direção à pista de avião.
Momentos depois, a PM recebeu a informação de que o aposentado estava caído próximo à rodoviária, com ferimentos graves, e morreu no hospital.
O suspeito pelo crime já foi identificado pela Polícia Civil, mas não teve o nome revelado.
Investigação
O delegado Carlos Eduardo, responsável pela investigação, disse que já reuniu todos os elementos de informação e fonte de provas, e está faltando apenas as oitivas dos envolvidos e testemunhas para finalizar o inquérito que pode ocorrer até a próxima sexta-feira.
“A coisa parece mais uma enorme confusão e excesso dos envolvidos. O suposto autor estava ando por problemas psiquiátricos, nitidamente em surto, e ateou fogo na porta da uma padaria e o fogo teria atingido o próprio corpo. O dono desse comércio, acompanhado de outros familiares, foi até o encontro da vítima e utilizando madeira e cadeira, golpearam a cabeça da vítima que veio a falecer no hospital momentos depois”, disse a autoridade policial.
O delegado afirmou que não há elementos para pedir a prisão preventiva dos suspeitos, pois o comerciante se apresentou na Delegacia e está colaborando com as investigações. “Após a conclusão do inquérito, talvez o Ministério Público peça a prisão preventiva deles, mas na esfera policial não encontramos elementos para fundamentar o pedido. Ele não se evadiu e nem alterou a cena do crime e colabora com a investigação”, finalizou.