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A pedido da Vereadora Silvinia Pires, a Câmara Municipal realizou na terça-feira (19) uma audiência pública em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, com a presença de representantes de entidades de defesa da população negra e do seguimento movimento negro. 2f4060

O objetivo foi falar sobre o combate à discriminação de origem racial e a superação das desigualdades sócio-econômicas que atingem a população negra, comunidades indígenas, quilombolas e outros segmentos étnicos minoritários da população tocantinense.

A vereadora Silvinia lembrou que a data 20 de novembro homenageia Zumbi dos Palmares, um africano que nasceu livre, mas foi escravizado aos seis anos de idade. “O objetivo é fazer uma reflexão sobre a importância do povo negro e a cultura africana, e o impacto na cultura brasileira, seja música, religião e dança, no Brasil”.

“Estamos vendo constantemente os negros sendo chamados de macaco, como por exemplo, no futebol. Quando um negro entra no restaurante ás vezes apanha porque acham que entra para roubar. Muito não tem o sentimento porque nunca sentiu na pele, quando você sente o que o outro sente, vai entender o quanto a população negra precisa lutar para ser respeitada”, disse Silvinia.

O Professor e psicólogo Robenilson Moura durante uso da tribuna falou sobre a história dos negros.

“Sempre fazemos a pergunta, porque negro? O que nós queremos? Porque temos que comemorar? É importante dizer que o termo negro, foi criado pelo branco para fim de escravidão e colonização. É necessário que tenhamos em mente para entender a importância desse debate na Câmara. A partir da concepção histórica, de que essa história de 500 anos atrás ainda está presente. A ideia de que pessoas brancas ainda são superiores que as negras, ainda permanecem”.

A professora da Escola Adolfo Bezerra de Meneses e presidente da Associação Negra Cor de Araguaína falou sobre projetos que são desenvolvidos dentro das Escolas e que buscam contribuir para o futuro dos jovens.

A minha luta nesses 21 anos é fazer com que nossa comunidade juvenil de Araguaína possa ter esperança. Falar de racismo é falar de história, política e educação. Acho que esta uma das Casas de Leis que mais consomem negros no Brasil. Se identificar como negro é respeitar a herança familiar, sua origem da família, buscar sua identidade. Então falar de racismo faz com que tenhamos esperança, e mostramos aos jovens que temos preocupação com eles. Busco práticas de ensino dentro da Escola para que estudantes se identifiquem como negros. Fazemos projetos para que eles tenham propósitos, objetivos de vida”, contou.

Segundo dados citados pela presidente do SINTET, Rosy Franca, a maioria da população negra não tem nenhum eletrodoméstico em Casa, 40% não tem o à rede de esgoto e 70% dos atendimentos para saúde no SUS é do pobre.

“Porque não tem investimentos no SUS e a saúde pública é sucateada? Porque a maioria é pobre e preto que utilizam esses serviços. Hoje a morte de mulheres negras é de 78%, a cor da pele determina sua vida. Viver ou morrer”, concluiu.

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